Qual de nós não desejou encontrar algumas folhas de plantas dotadas de um mágico poder rejuvenescedor? Desde tempos imemoriais a ânsia pela juventude eterna e o medo da velhice estimulou nossa fantasia a conhecer uma substância com poderes rejuvenescedores. Parece
incrível, mas a natureza é totalmente a favor do nosso desejo de permanecermos jovens. Não é que exista uma planta provedora do famoso elixir da juventude. Sob certos aspectos a situação não é tão fantasiosa e mágica e sob outros aspectos é tão ou mais incrível que a atmosfera das lendas e dos mitos. Inúmeras vezes a realidade mostra-se tão surpreendente e criativa que põe em cheque nossas mais mirabolantes fantasias.
Seria muito fácil tomar uma dose de elixir e clic... ficar novinho em folha, mecanicamente e sem trabalho, bem ao gosto da nossa preguiça. A natureza em vez de nos deixar bagunçar a casa, nos oferta com sínteses muito mais inteligentes e profundas. Como demonstra Deepak Chopra, a consciência é dotada da capacidade de interferir no comportamento das células, órgãos, tecidos e processos bioquímicos que ocorrem no corpo.
Deepak Chopra nos convida para um novo clique consciencial; ensinando-nos a perceber que além da aparente solidez da nossa matéria corporal está o átomo feito primordialmente de espaços vazios e além do átomo o útero do universo, a região pré-quantum, puramente consciência. A idéia é estimular nossa percepção para que ela produza interpretações com o potencial de criação próprio deste campo de infinitas possibilidades. Atitude que ele chama de fluir com a vida. Quanto mais conseguirmos isto, mais o nosso corpo entrará em sintonia com as forças evolutivas do cosmos e mais ganharemos das forças desagregadoras. O que nos permitirá envelhecer graciosamente.
A notícia é feliz e alvissareira. Nos poupa da busca aos elixires, pós, cremes e da tentação das fórmulas. Além de ter a vantagem de nos resgatar dos enganos e engodos de paradigmas materialistas que nos induzem a acreditar que o corpo palpável e concreto é a realidade que sobrepuja o espírito considerado por demais abstrato e inoperante ou até inexistente.
A leitura é agradável e interessante neste momento em que é necessário compreendermos as urgentes mudanças de paradigmas que estão em curso no pensamento ocidental.
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