domingo, 15 de maio de 2011

Podemos ser jovens para sempre?

      Qual  de  nós  não  desejou  encontrar  algumas  folhas  de plantas  dotadas  de  um mágico poder  rejuvenescedor? Desde  tempos  imemoriais  a  ânsia   pela  juventude  eterna  e  o  medo  da  velhice  estimulou   nossa  fantasia  a  conhecer  uma  substância  com  poderes  rejuvenescedores.  Parece
incrível,  mas  a  natureza  é  totalmente   a  favor  do  nosso  desejo   de  permanecermos  jovens. Não é que  exista  uma  planta provedora  do   famoso    elixir   da  juventude. Sob certos aspectos  a situação  não é   tão  fantasiosa  e  mágica  e  sob  outros  aspectos  é tão  ou mais  incrível   que a  atmosfera  das  lendas  e  dos  mitos.  Inúmeras  vezes  a  realidade  mostra-se  tão surpreendente e  criativa  que  põe   em  cheque  nossas  mais  mirabolantes  fantasias.
       Seria muito fácil  tomar  uma  dose  de  elixir  e  clic... ficar  novinho em folha,  mecanicamente e  sem  trabalho,   bem  ao  gosto  da nossa  preguiça. A natureza  em vez de nos  deixar  bagunçar a casa, nos  oferta  com  sínteses  muito  mais   inteligentes  e  profundas. Como demonstra Deepak Chopra, a consciência é  dotada da  capacidade  de  interferir  no  comportamento  das  células,  órgãos,  tecidos  e processos  bioquímicos     que    ocorrem   no  corpo.
       Deepak  Chopra  nos  convida   para  um  novo clique  consciencial;  ensinando-nos  a  perceber que   além  da  aparente  solidez   da  nossa  matéria   corporal    está   o  átomo  feito  primordialmente de  espaços  vazios   e  além   do  átomo  o útero do  universo,  a  região     pré-quantum,  puramente  consciência. A  idéia  é estimular  nossa   percepção   para  que  ela  produza  interpretações  com o  potencial  de criação   próprio  deste  campo   de   infinitas   possibilidades.  Atitude  que  ele  chama   de   fluir  com  a  vida.  Quanto mais  conseguirmos  isto,  mais   o  nosso  corpo  entrará   em  sintonia  com  as  forças  evolutivas   do   cosmos   e  mais  ganharemos  das  forças  desagregadoras.  O que  nos   permitirá  envelhecer  graciosamente.
        A  notícia   é  feliz   e  alvissareira.  Nos  poupa  da busca  aos  elixires,  pós,  cremes e da  tentação  das  fórmulas. Além  de  ter  a  vantagem   de  nos  resgatar  dos  enganos  e  engodos  de paradigmas   materialistas   que  nos   induzem   a  acreditar  que  o  corpo   palpável e  concreto  é  a realidade   que  sobrepuja  o   espírito considerado  por demais  abstrato  e  inoperante ou até inexistente.
         A  leitura  é  agradável   e  interessante   neste  momento  em que  é  necessário   compreendermos  as  urgentes   mudanças   de  paradigmas  que  estão em  curso  no  pensamento  ocidental.

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